"25 Abril em Coimbra" - exposição fotográfica documental e Festa Anos 70


Trinta e seis anos passaram desde a Revolução do 25 de Abril de 1974. Torna-se, portanto, essencial relembrá-la, para que a História não morra.
A adesão ao tema começou pela curiosidade em descobrir a história de uma Revolução que marcou a História do nosso país, conduzindo a profundas transformações importantes na construção da Democracia.
A necessidade de comemorar esta data histórica, relembrando acontecimentos e imagens, abrindo uma vez mais “as portas que Abril abriu”, surge por considerarmos que reviver o passado não consiste somente em integrar a obscuridade do saudosismo, mas contribuir para a construção de um futuro melhor.
Testemunhamos, no decorrer do projecto, a ignorância, ou o desinteresse, de alguns jovens. Estes factores não podem ser tidos como obstáculos, mas como um desafio. Mais uma razão para levar este projecto avante, uma hipótese de reviver Abril, recordando os seus protagonistas ou as faces que o reconhecem, porque o viveram, ou mesmo aqueles que, nascidos na ditadura, sentiram, pela primeira vez, a frescura da liberdade.
Por tudo isto, urge
Reviver Abril, para reconhecer a luta e a conquista de um sonho de liberdade;
Reviver Abril para não perder Abril e continuar a construí-lo, prosseguindo a longa caminhada, iniciada numa madrugada “inteira e limpa”.

O passado não pode morrer nas angústias do presente. Necessitamos preservar “as portas que abril abriu”, necessitamos reviver Abril, para não perder Abril.

Assim, urge
Reviver Abril, para reconhecer a luta e a conquista de um sonho de liberdade;
Reviver Abril para não perder Abril e continuar a construí-lo, prosseguindo a longa caminhada, iniciada numa madrugada “inteira e limpa”.


(texto da Escola Secundária D. Duarte, Coimbra)