“Ah, como eu desejo, pela madrugada,
Tomar nos meus braços
O corpo nu do meu cavaleiro,
Em êxtase, o seu rosto entre os meus seios
Formoso amigo, gentil e carinhoso
Quando poderei eu possuir-te
Deitar-me ao teu lado por uma hora
E cobrir-te de beijos apaixonados?
Sabes que daria quase tudo,
Para te ver no lugar do meu esposo;
Mas só se ouvir o teu juramento
De que farás tudo aquilo que eu quiser.”
escrito no século XII por Beatriz de Diaz, (sec XII) uma nobre senhora da Provença, ao seu cavaleiro e amante.
"O conceito de o “amor cortês” é introduzido por Leonor nas cortes da Europa.
Leonor, com uma história de vida fantástica, nasceu na corte mais culta do seu tempo. O seu avô, Guilherme IX, Duque da Aquitânia, foi um dos primeiros trovadores e poetas vernaculares. Era um homem extremamente culto, que transmitiu o gosto pela aprendizagem ao herdeiro Guilherme X que, por sua vez, deu uma educação excepcional às suas duas filhas: Leonor (futura rainha de Inglaterra e mãe de Ricardo Coração de Leão e João sem Terra) e a Petronilha que eram fluentes em cerca de 8 línguas, aprenderam matemática, astronomia e discutiam leis e filosofia a par com os doutores da Igreja.
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